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Cientistas fantásticos e onde habitam

segunda-feira, junho 19, 2017
Oi todo mundo!!! O DM não é apenas um blog literário e hoje vim fazer o meu primeiro post de uma assunto não relacionado aos livros. Espero que vocês gostem! Para essa “estreia” resolvi falar um pouquinho sobre o que eu faço no dia a dia e que, apesar de estar se popularizando ainda é uma ideia romantizada e idealizada como muito distante. Pois hoje vamos falar de Ciência. Minha área faz parte das Ciências da Saúde e, portanto as minhas referência relacionam-se com esse campo de conhecimento. Espero ver nos comentários a participação de estudantes de outras áreas da Ciência.
O que é ser cientista, ou como eu sinceramente prefiro, pesquisador?

Ser cientista, em minha opinião, é misturar o conhecimento e a curiosidade. É desbravar um novo mundo a cada dia! É muita dedicação, mas também muito prazer e aprendizado.
Ainda durante a Graduação, muitas universidades oferecem a oportunidade de contato com a ciência através dos programas de Iniciação Científica, ou simplesmente IC. Para alguns cursos das áreas de saúde e tecnologia, um estágio de IC é obrigatório e esse costuma ser um importante ponto de virada: Amei-o ou odeie-o! A rotina de um laboratório costuma ser sempre surpreendente. Na verdade, rotina não parece ser uma boa palavra, porque, em boa parte dos casos, não existe rotina. Sempre há algo de novo acontecendo.

Para quem se encantou com esse “estilo de vida” há a possibilidade de embarcar em um programa de pós graduação stricto senso nas modalidades mestrado e doutorado. Aí sim começa a loucura total!! Durante a pós graduação nós somos responsáveis por desenvolver uma pesquisa inovadora, isso mesmo, descobrir algo inédito! É uma saga! Tendo que conciliar o trabalho experimental ou de campo com disciplinas e seminários o mestrado e o doutorado é uma fase única.

Mas o que tudo isso tem a ver com ciência? O Brasil ficou na 23ª posição no ranking global de qualidade científica pelo Nature Index em 2015, sendo o primeiro na América Latina e uma parte enorme dessa produção sai das universidades, do trabalho dos professores, pós-graduandos e alunos de iniciação científica. A ideia do cientista maluco trancado num laboratório já pode ser abandonada. Existimos e estamos a solta por aí!! 

Bem gente, é isso! Beijos.

Referência: Portal Brasil (www.brasil.gov.br)

1 Comentário

  1. Oi Fernanda!
    Bem vinda ao mundo científico. Assim como você também sou uma pesquisadora, ou cientista como a grande maioria nos vêem. Gostei do seu texto mas gostaria de fazer uma ressalva. No Brasil ainda não somos tão bem conceituados assim. Não duvido da sua pesquisa mas a realidade que vejo principalmente quando comparo com colegas que vivem em outros países e que fazem pesquisas como nós somos bem atrasadinhos. Além do pouco reconhecimento temos as realidades financeiras e psicológicas pois muitos até amam o que fazem mas a pressão do mundo científico por respostas rápidas e eficientes faz muitos pesquisadores adoecerem seja física ou psicologicamente falando. Leia um pouquinho disso. Ajuda a compreender bastante os perrengues que sempre passamos para alcançar nossos objetivos. Bjus

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