Sinopse:
Misterioso e hilariante, A Torre é uma fantasia que promete fisgar os fãs de fantasia do princípio ao fim Muito suspense Certa dose de humor Uma heroína capaz de deixar Katniss Everdeen, de Jogos Vorazes, no mínimo intimidada E uma carta encontrada no bolso que começa assim: Querida Você, O corpo que está usando costumava ser meu. Encharcada pela tempestade que cai sobre o parque, ela ainda não sabe por que está cercada de cadáveres. Muito menos por que todos usam luvas de látex. Sem escolha, ela decide seguir as orientações deixadas nessa carta e encontra outras duas. Uma carta leva a outra e mais outra, e assim ela descobre seu nome: Myfanwy omas. E ainda que é uma Torre - uma agente secreta de alto escalão que trabalha para uma organização do Império Britânico responsável por combater eventos sobrenaturais. Mas há um traidor nessa organização. Um traidor que a quer ver morta. E que logo perceberá que Myfanwy ainda está viva. E sem memória. Enquanto luta para salvar sua vida, Myfanwy conhece pessoas misteriosas: um homem com quatro corpos, uma aristocrata que pode entrar em seus sonhos, crianças que se transformam em guerreiros mortais e uma conspiração que vai muito além do que poderia imaginar. Com uma protagonista feminina forte e apaixonante, A Torre é um livro que vai envolver os leitores de fantasia em uma narrativa cativante e, ao mesmo tempo, diferente de tudo o que já foi publicado no gênero.Antes de começar, preciso ressaltar que o projeto gráfico da capa e o título não são muito atraentes. Sinto um misto de sono e indiferença ao contempla-la. Feita essa observação, posso dizer que o livro é maior do que isso. Apesar de uma pequena coisa que me incomodou, considero ter lido uma boa história.
A Torre vai contar a história do Chequy, que é o serviço secreto da corte britânica, através da Myfanwy Thomas, que é a personagem principal e que perdeu a memória, mas antes de perdê-la, escreveu dezenas (ou centenas) de cartas para si mesma. A primeira delas começa assim:
"Querida você, o corpo que está usando costumava ser meu."
Essa frase inicial te prende e te cria um laço com o livro. O que diabos ela quer dizer com isso? O autor não poderia tê-la usado melhor. Mas ela também leva o leitor a criar uma espectativa que pode ser grande demais. Então cuidado, ou você corre o risco de se frustrar. Não diga que não avisei.
Através dessas cartas, Myfanwy conhece seu passado e começa a desvendar os mistérios que desencadearam na sua perda de memória. Sua versão antes do acontecimento era de uma mulher tímida, que não levanta a voz pra nada e passa a vida com a cara metida nos computadores. Já nova Myfanwy é o completo oposto, usando seus poderes em batalhas e metendo o nariz em tudo quanto é canto. É cruel, mas damos graças a Deus por ela ter perdido a memória, pois sua nova versão é muito mais interessante que a anterior.
Apesar de ter toda uma pegada de serviço secreto o autor incluiu umas tiradas de humor na história. Algumas são geniais e eu me peguei rindo de ter que fechar o livro, de tão absurdo que era a situação. O ponto que me incomodou e que citei no inicio da resenha é que algumas dessas tiradas foram forçadas. O episódio do pato! Não digo mais do que isso, até pra não dar spoiler. Mas quando aquela cena terminou eu fiquei extremamente desgostoso. Se você ler, vai entender.
No livro também é possível encontrar passagens sombrias. Não chegam a dar medo mas te fazem pensar um pouco. Essas partes foram pra mim as melhores, pois o ritmo ficava acelerado e eu lia com mais afinco. As cenas são muito bem trabalhadas e é inevitável não sentir-se tenso. Pra quem pegar a referência, imagino que esse livro daria um bom anime no estilo Death Note de ser. Entre essas cenas de tensão, também devo lhe alertar que irão surgir alguma meio nojentas. Mas não é nada muito pesado, então tranquilize-se.
Durante a leitura o indiquei para uma amiga que pediu um livro que não fizesse você querer parar de ler, e indico também pra você, que está lendo essa resenha. Antes de começar, no entanto, saiba que ele tem uma continuação e que ela ainda não foi traduzida aqui para o Brasil. Então, a menos que tenha a possibilidade de ler um livro em inglês, talvez você vá sofrer um pouquinho enquanto espera a continuação.
A história tem um potencial pra ser ter nota 6 numa avaliação de 0 à 5. Porém, devido a essas cenas engraçadas que foram introduzidas goela abaixo do leitor e não deveriam existir, vai receber um 4. Estou na expectativa do segundo livro e torcendo para que o autor tenha melhorado um pouco nesse aspecto.
Páginas: 432
Durante a leitura o indiquei para uma amiga que pediu um livro que não fizesse você querer parar de ler, e indico também pra você, que está lendo essa resenha. Antes de começar, no entanto, saiba que ele tem uma continuação e que ela ainda não foi traduzida aqui para o Brasil. Então, a menos que tenha a possibilidade de ler um livro em inglês, talvez você vá sofrer um pouquinho enquanto espera a continuação.
A história tem um potencial pra ser ter nota 6 numa avaliação de 0 à 5. Porém, devido a essas cenas engraçadas que foram introduzidas goela abaixo do leitor e não deveriam existir, vai receber um 4. Estou na expectativa do segundo livro e torcendo para que o autor tenha melhorado um pouco nesse aspecto.
INFORMAÇÕES DO LIVRO
Título:A Torre
Autor:Daniel O’Malley
Ano de publicação: 2016-03-01
Editora: Leya
No idioma: Português
Gênero: Ficção Fantástica, Literatura Estrangeira, Romance Policial
ISBN: 9788544102541
Avaliação média: 4 /5
Votos:81
Votos:81
Minha Avaliação: 4/ 5
Data da Resenha: 08/04/2016
Crítico: Bruno Cardoso