Emma já estava
na faculdade quando seu pai finalmente conheceu uma mulher para casar-se
novamente. Apesar de feliz pelo pai ter uma nova companhia Emma não entendia
como Katya, uma mulher religiosa teria convertido seu pai a ponto de
tornarem-se, juntos, missionários em Israel. Após o casamento e a mudança, a distância
entre eles era mais do que física até Emma receber um telefonema de sua
madrasta: Daniel, seu pai, estava desaparecido há três semanas.
Sem hesitar
ela pede demissão de seus dois empregos, que mantinha a duras penas para
terminar de pagar a faculdade, faz um acordo com o senhorio de seu apartamento
e se prepara para ir à Israel. No entanto, com qual dinheiro, que mal pagava as despesas do crédito estudantil?! Mas tudo
parecia colaborar para um objetivo comum. Enquanto procurava seu passaporte,
que há muito não era utilizado, ela encontra 19 títulos de poupança esquecidos,
guardados no fundo de seu armário. Os títulos, que haviam sido presente de seu
pai durante anos, foram o suficiente para pagar a passagem e as principais
despesas da viagem.
Ansiosa e
apreensiva Emma aceita o desafio de ir para um país desconhecido reencontrar
Katya, com quem nunca teve proximidade, na esperança de elucidar o mistério do
desaparecimento de Daniel. Durante os acontecimentos do livro observamos uma
relação frágil e distante se revelando em uma grande amizade. Movidas por um
objetivo em comum, madrasta e enteada tem inúmeras conversas sobre seus
passados, seu amor por Daniel e por Deus. Apesar da revolta que sente, em
Israel, Emma é tocada para ouvir tudo que Katya carinhosamente e desprovida de
rancor ou raiva lhe ensina sobre a misericórdia de Deus e a salvação por Jesus
Cristo.
Construída
de forma simples e com pouquíssimos personagens, Sean MacDowell e Bob Hostetler
utilizam “A Busca” para ensinar, através de Katya, o poder da fé.
Desconstruindo uma série de questões polêmicas sobre a crença na Bíblia e em Jesus Cristo , o livro
funciona praticamente como um guia prático de perguntas e respostas. Isso
porque cada diálogo entre Emma e Katya tratam sobre diferentes pontos da fé
e/ou da falta dela.
Recheado
de História o texto trás muitas reflexões interessantes. A seqüência cênica é
bem simples e mononucleada, o que deixa claro que o foco não é a estória dos
personagens, mas a extensão do pensamento ali apresentado para a nossa vida
particular. Apesar de muito claro, acredito que esse livro não foi feito para
ser lido a qualquer momento. Perfeito para ser trabalhado dentro das igrejas,
principalmente nos setores de missão e evangelização, acredito que esta é uma
leitura reflexiva e que deve ser feita “coração aberto” pelos não cristãos.
Também acredito que é um excelente presente para aquela pessoa que encontra-se
afastada da igreja e que não sabe muito bem como voltar a participar da
comunidade cristã.
Fisicamente,
a capa é muito bonita e chama muito a atenção. Eu não gostei dos capítulos que
funcionam como “O diário de Katya”, pois estes são escritos em letra cursiva o
que dificultou a leitura. Acredito que ficaria muito mais legal se a página
tivesse um layout de folha de caderno ou alguma imagem que remetesse a um
diário, sem alterar o tipo da letra.
De
uma forma geral eu gostei do livro, mas é muito difícil de avaliar um texto
religioso, uma vez que cada pessoa pode sentir-se tocada de forma particular
pelas palavras ali escritas. Considero um livro Bom, mas me abstenho de
quantificar uma avaliação.
INFORMAÇÕES DO LIVRO
§ Autor:Sean McDowell e Bob Hosteatler
§ Editora: Bvbooks
§ Gênero: Evangélico
§ Páginas: 328
§ Ano de publicação: 2015
§ No idioma: Português
§ ISBN:9788581580791
§ Avaliação média: 4.6
§ Data da resenha: 27/03/2017
§ No Skoob
§ Editora: Bvbooks
§ Gênero: Evangélico
§ Páginas: 328
§ Ano de publicação: 2015
§ No idioma: Português
§ ISBN:9788581580791
§ Avaliação média: 4.6
§ Data da resenha: 27/03/2017
§ No Skoob
Não conhecia o livro e sua resenha me mostrou ser uma leitura com muitas reflexões e ensinamentos. Achei legal que as duas se entenderam por um bem maior, fiquei com medo que isso não fosse ocorrer. Concordo contigo em relação ao layout do livro, seria bem melhor mesmo.
ResponderExcluirBjs
Olá, adorei a resenha...ainda mais porque essa é uma dica nova, pois não conhecia esse livro.
ResponderExcluirAbraços
Olá!
ResponderExcluirInfelizmente esse livro não me chama a atenção por se tratar de uma obra religiosa, coisa que eu passo longe. Mas gostei muito dos pontos abordados na sua resenha e acredito que, para quem gosta, é uma ótima dica.
Beijos.
De um modo geral eu gostei da premissa do livro, eu tenho grande apreço por livros que trazem questões religiosas seja qual for seu seguimento. É uma forma de entender e com certeza aprender. Leria esse livro com certeza. Bjkas
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